quinta-feira, 6 de maio de 2010

Sites de museus históricos do Rio Grande do Sul











Localizado em Arroio dos Ratos (RS), município situado a 54 Km de Porto Alegre, e criado em 31 de março de 1986, o Museu Estadual do Carvão preserva a história da exploração de carvão em nosso estado.

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (MARGS) é um museu brasileiro sediado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e mantido pelo governo estadual. Localiza-se na Praça da Alfândega, no centro da cidade, e é uma das mais importantes instituições culturais do estado, alinhando-se entre os museus mais importantes do Brasil.









Em meados do século XVIII, época em que foi criada a Capitania da Ilha de Santa Catarina e nomeado seu primeiro governador, o brigadeiro José da Silva Paes, foi também construído junto à praça da Vila de Desterro um prédio de três secões e dois pavimentos para ser a nova "Casa de Governo".





Acha-se instalado na antiga sede da Fazenda Velha do Leitão, e é o único prédio remanescente do arraial de Curral d`El Rey. Foi restaurado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, recebendo o nome do historiador Abílio Barreto, seu acervo reúne mais de 7.780 peças entre objetos de época, fotografias, esculturas e etc..

Museu Histórico Abílio Barreto

quinta-feira, 15 de abril de 2010

RS A questão dos limites



Pelo Tratado de Tordesilhas de 1494 que dividira o mundo de então, recém aclarado pelas viagens de Colombo, a linha que separava os dois reinos católicos da Península Ibérica passava, aqui no Brasil, na sua extensão meridional, ao largo do litoral do atual Estado de Santa Catarina. Teoricamente, portanto, a área que viria fazer parte do Rio Grande do Sul, pertencia pois aos espanhóis. Portugal, por sua vez, sempre procurou estabelecer como sua real fronteira, com o limite extremo do seu império na América do Sul, não uma linha abstrata, mas sim a margem esquerda do Rio da Prata. Todos os conflitos entre o Estado do Brasil e seus vizinhos do Prata foram decorrentes desse antagonismo sobre quais eram os verdadeiros marcos de cada um: o traço determinado pelo Tratado de Tordesilhas ou a curva do Rio da Prata.
Acredita-se que os padres da Companhis de Jesus tenham atravessado o rio Uruguai por volta de 1626, sendo que o Padre Roque Gonzales foi martirizado pelos indígenas em 1628. Na sua ocupação, os inacianos adotaram nas suas estâncias, para fixar os nômades guaranis do território, a alternância da cultura da erva-mate com a pecuária.
Em 1637, o bandeirante Raposo Tavares , atrás de mão-de-obra cativa, destruiu as reduções situadas entre os rios Taquari e Caí, obringando os jesuítas a fluirem para a margem diretita do Uruguai. A partir de então, o gado abandonado, sem interesse pra os bandeirantes, esparramou-se tornando-se gado "chimarrão", isto é gado selvagem. Formaram-se então as Vacarias do Mar, que estendiam-se até as margens do Rio Prata, e as Vacarias dos Pinhais, manadas de gado selvagem que ocuparam boa parte do Planalto Central e dos campos de Cima da Serra, e que iriam atrair os gaúchos.
O verdadeiro apogeu das Missões, revitalizadas no século XVIII, ocorreu entre 1720-56, quando se formaram os 7 Povos das Missões (S. Nicolau, S. Ângelo, S. Luís, S. Lourenço, S. João Velho, S. Miguel, S. Borja), situados na parte oeste do estado, até que ocorreu a destruição deles durante as Guerras Guaraníticas, cujas operações bélicas deram-se pela expedição luso-espanhola de 1753-6, tendo no cacique Sepé Tiarajú, o principal defensor das reduções indígenas. A chamada "época de ouro" das missões foi possível porque os descenddentes dos bandeirantes, mudando de afazer, tornaram-se garimpeiros nas Minas Gerais ou tropeiros e criadores de gado bovino e muar. A região dos Sete Povos das Missões no Rio Grande do Sul haviam passado ao controle português pelos Tratados de Madri, de 1750, e confirmado pelo de Santo Ildefonso, de 1777, mas efetivamente só começou a ser ocupada em 1801.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O índio no Rio Grande do Sul




Ao chegarem os colonizadores, o Rio Grande do Sul era ocupado por três raçasde índios: os gês, os guaranis e os pampeanos.

Os Gês

Os Gês talvez fossem descendentes dos mais antigos caçadores do interior. O que é certo é que habitavam o Rio Grande do Sul já pelo século II a.C.
Moravam em casas de palha, mas para o inverno abriam covas de tamanho variado, podendo atingir até uns dezoito metros de diâmetro por uns sete metros de profundidade: as casas subterrâneas.

Os Guaranis

Os Guaranis foram os primeiros agricultores do Rio Grande do Sul. Entraram como invasores. Parece que chegaram em duas velas; A primeira entre os anos de 300 e 400 d.C. e a segunda entre os anos de 1000 a 1100 depois d.C.
O Guaraní é considerado de carater brando, dócil e pacato, porém indolente e imprevidente.
Os índios Guaranis , mormente os do grupo Tape, foram o elemento básico na formação das reduções e de sete povos das nações.

Os Pampeanos

Designa-se como Pampeanos os índio Charruas, Minuanos, Guenoas e Yarós. Habitavam o sul do Rio Grande do Sul, o Uruguai e parte da província Argentina de Corriente Entre Rios.
O Pampeano contribuiu muito na mestiçagem dos peões das estâncias do pampa gaúcho. A ele se devem muitos usos e costumes campeiros, como o chiripá, boleadeiras e inúmeros vocábulos.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Pré-história do Rio Grande do Sul


Os primeiros habitantes do Rio Grande do Sul


TRADIÇÃO:
Tradição é definida como ¨grupo de elementos ou tecnicas,com persistencia temporal. É importante solientar que tradições são habitos de manufaturade artefatos,não de culturas.

TRADIÇÃO UMBU
Sua área de ocupação (área de disperção)ocorreu principalmente nas planícies mais ao sul do Estado até a encosta do planalto.Tradição Umbu caracteriza-se por pequenas populaçõe(bandos de + ou -25 pessoas)que ocupavam amplo território para obtenção de seus recursos de subsistência.

HUMAITÁ
Planalto,em mata de araúcario no norte do Estado e no vale do Alto Rio Urugui. Caracteristicas eram os grandes artefatos bifaciais,confeccionados a partir do bjoco.

SAMBAQUIANA
Litoral do Estado deixaram montes de conchas que utilizavam como alimento.Moravam e enterravam seus mortos.

TAQUARA
Planalto do Estado e possivelmente o litoral norte do Estado.Produzem ceramicas simples de pequeno porte.

VIEIRA
Locais não alagoados proximos a morros ou antigas dunas. Caracterizados pela construção de pequenos cerros,os cerritos,onde moravam e enterravam seus mortos.

GUARANÍ
Habitaram-se na região central, noroeste e litoral do estado do Rio Grande do Sul.
Alimentavam-se bde espécie de aves e peixes.